quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Estamos fundando o Marinistão


Marinistão

Estamos próximos de conhecer um lugar novo. Onde reinará a nova política. Baseada no que é bom, que é ser cristão, mas até podemos conviver com o resto. Nas escolas distribuiremos cartilhas, falando sobre Jesus. Só ele mesmo. O resto confunde muito e desvia do principal objetivo. Também instruiremos nossas crianças, que pintinho e para periquitinha e não existe qualquer diversidade nesse sentido. Até aceitamos os gays, mas por favor, escondidos dentro de suas casas. Casar, para quê? Vocês já tem um entendimento de união estável, regido por uma jurisprudência. Quer mais?

Recomenda-se retirar o seu dinheiro da poupança e comprar dólar que valerá menos de um real, até porque sabe lá, André Lara Resende faz parte do Marinistão e para os amigos, ele avisa que depois da reeleição valerá 4 vezes mais. Voltaremos a viver os sonhos dos anos noventa, de sermos ricos, milionários. Mesmo sabendo que só 1% consegue, e a maioria está lá a séculos. Como dizia o avô de Gonzaguinha e pai de Gonzagão é “de pai pra filho, de pai pra filho”, a família Gonzaga deve pertencem a mesma elite que os filhos de Roberto Marinho e seu falecido pai, o único que tem nome. Isso tudo que tá ai, vai ser varrido para de baixo do tapete, com uma vassoura antiga, mas com homens liberais e novidades das ruas. Ataques de black blocs a bancos públicos, é ótimo, mas, melhor ainda, é o Banco Central para os especialistas, os donos de bancos privados.

Voltaremos a modo do fi-lo porque qui-lo, não respeitaremos o legislativo. Suas centenas de ladrões e antigos barões representam a velha política. Eleitos por gente, que vota com estômago, que não foram para as ruas e pensam que sabem o que é melhor para elas, teimam em participar do futuro país. As ruas sabem. O povo tem que aceitar. Estamos preparando uma convulsão social, uma revolta ou, o ideal, um novo regime, mais participativo e menos democrático, com o apoio internacional e das antigas e fieis forças armadas, mas claro, tudo na mais perfeita sustentabilidade.

A justiça será toda pintada de verde, para transmitir paz e evitar os chatos, preocupados com pequenas coisas, como quem paga o avião da presidenta. Quem não pagou, morreu no avião, ou numa cama, com sua namorada e seu corpo perfurado de balas.

Nos morros terão centenas de cata-ventos e várias placas solares, respeitando muito o Meio Ambiente, inclusive no Cristo Redentor e no bondinho do Pão de açúcar, teremos várias placas e alguns cata-ventos. Afinal de contas, poluição visual não incomoda ninguém, não mata, e ecologia não tem preço. Nós podemos pagar muito mais na conta de luz. Isso acontece na Alemanha. Mas, uma pergunta me aflige. E se não ventar? E se não fizer sol? Bobeira, o que importa, é tirar tudo isso que está ai, embora não saibamos muito bem o que é isso. O pré-sal é energia velha, não precisamos disso. Temos que pensar no futuro. Só não diga isso em Dubai ou no Catar.

O que importa para nós é o que os amigos dizem, sobre as notícias da TV, do jornal e da revista e também do rádio. Em todos os meios de comunicação, menos na internet, onde existem páginas sujas, sustentadas por populistas bolivarianos. Eles não entendem. O livre mercado, é o mercado de uma empresa só. A classe média, que graças a tudo isso que tá ai, hoje é maioria, não quer mais isso, quer voltar a ser um país de poucos rico e muitos pobres.

Gustavo Moura Brasil 

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Primavera Árabe


Viva a revolução do Cairo...
todos pedem o direito.
O direito mais simples.
Viva a intifada palestina...
o povo quer votar
Escolher seu explorador
Se minha vida vale a liberdade,
lutamos. Pois somente nós.
Derrubaremos nossos falsos donos.

A primavera árabe já passou
O verão, o inverno e o outono.
No Cairo, na Líbia, em Saana.
Marrocos, Tunísia, Omã.
Viva a revolução do Cairo.
Na Síria, na Palestina.
Emirados do Irã e do Iraque.
Sem fardas verdes ou ideais vermelhos
Sem americanos ou europeus.
Viva a revolução do Cairo
Derrubem os fascistas em Israel.
Viva a Revolução do Cairo
Sem cor, sem pátria, sem religião.

Gustavo Moura Brasil

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