Estamos fundando o Marinistão
Marinistão
Estamos próximos de conhecer um
lugar novo. Onde reinará a nova política. Baseada no que é bom, que é ser
cristão, mas até podemos conviver com o resto. Nas escolas distribuiremos
cartilhas, falando sobre Jesus. Só ele mesmo. O resto confunde muito e desvia
do principal objetivo. Também instruiremos nossas crianças, que pintinho e para
periquitinha e não existe qualquer diversidade nesse sentido. Até aceitamos os
gays, mas por favor, escondidos dentro de suas casas. Casar, para quê? Vocês já
tem um entendimento de união estável, regido por uma jurisprudência. Quer mais?
Recomenda-se retirar o seu
dinheiro da poupança e comprar dólar que valerá menos de um real, até porque
sabe lá, André Lara Resende faz parte do Marinistão e para os amigos, ele avisa
que depois da reeleição valerá 4 vezes mais. Voltaremos a viver os sonhos dos
anos noventa, de sermos ricos, milionários. Mesmo sabendo que só 1% consegue, e
a maioria está lá a séculos. Como dizia o avô de Gonzaguinha e pai de Gonzagão é
“de pai pra filho, de pai pra filho”, a família Gonzaga deve pertencem a mesma
elite que os filhos de Roberto Marinho e seu falecido pai, o único que tem nome.
Isso tudo que tá ai, vai ser varrido para de baixo do tapete, com uma vassoura
antiga, mas com homens liberais e novidades das ruas. Ataques de black blocs a
bancos públicos, é ótimo, mas, melhor ainda, é o Banco Central para os especialistas,
os donos de bancos privados.
Voltaremos a modo do fi-lo porque
qui-lo, não respeitaremos o legislativo. Suas centenas de ladrões e antigos barões
representam a velha política. Eleitos por gente, que vota com estômago, que não
foram para as ruas e pensam que sabem o que é melhor para elas, teimam em participar
do futuro país. As ruas sabem. O povo tem que aceitar. Estamos preparando uma convulsão
social, uma revolta ou, o ideal, um novo regime, mais participativo e menos
democrático, com o apoio internacional e das antigas e fieis forças armadas, mas
claro, tudo na mais perfeita sustentabilidade.
A justiça será toda pintada de
verde, para transmitir paz e evitar os chatos, preocupados com pequenas coisas,
como quem paga o avião da presidenta. Quem não pagou, morreu no avião, ou numa
cama, com sua namorada e seu corpo perfurado de balas.
Nos morros terão centenas de cata-ventos
e várias placas solares, respeitando muito o Meio Ambiente, inclusive no Cristo
Redentor e no bondinho do Pão de açúcar, teremos várias placas e alguns cata-ventos.
Afinal de contas, poluição visual não incomoda ninguém, não mata, e ecologia
não tem preço. Nós podemos pagar muito mais na conta de luz. Isso acontece na
Alemanha. Mas, uma pergunta me aflige. E se não ventar? E se não fizer sol? Bobeira,
o que importa, é tirar tudo isso que está ai, embora não saibamos muito bem o
que é isso. O pré-sal é energia velha, não precisamos disso. Temos que pensar
no futuro. Só não diga isso em Dubai ou no Catar.
O que importa para nós é o que os
amigos dizem, sobre as notícias da TV, do jornal e da revista e também do
rádio. Em todos os meios de comunicação, menos na internet, onde existem páginas
sujas, sustentadas por populistas bolivarianos. Eles não entendem. O livre mercado,
é o mercado de uma empresa só. A classe média, que graças a tudo isso que tá ai,
hoje é maioria, não quer mais isso, quer voltar a ser um país de poucos rico e
muitos pobres.
Gustavo Moura Brasil
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