Saudades - Augusto dos anjos
foto retirada do site Releituras
Saudade
Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.
À noite quando em funda soledade
Minh'alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.
E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,
Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.
Augusto dos Anjos
Sites sobre o poeta:
Jornal da poesia
Wikipédia
Site Perci
Site Releituras
Site Pensador
Biblio
Vá para o google, yahoo, blogger, dihitt, blogblogs, pagina inicial, Tamborim Design, Planta Saudável, Saúde com Vida
5 comentários:
A saudade invadi sem pedir licença e não há aspirina para essa dor...
Saudade boa é aquela que se mata...
Saudades sinto de momentos e sentimentos e de tempos que não voltam mais...
Saudade é o sentimento nobre de quem ama o que viveu...
Bjsss te amo muito...
exatamente isso....lindo poema...
Olá, gostei muito do seu blog, o meu é de Cultura e Arte no interior da Bahia (Recôncavo Baiano).
Ah! visita o meu, ok?
E fica amigo!
Valeu!
onde está a tematica da morte neste soneto(saudade)de Augusto dos Anjos)
onde está a tematica da morte neste soneto(saudade)de Augusto dos Anjos)
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