sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Poeta Ecologista morto em 1914



A um poeta grande

Um poeta questionado
pelas palavras difíceis.
Pois, entendam que, palavras como sífilis
serve para qualquer predicado.

Visionário em mundo quadrado,
ecologista em 1906.
Presente faz o que o passado não fez,
seu altar virtual e atrasado

Religioso e cientifico,
essas juntas não identifico
poemas com esses arranjos.

Ansioso logo fico
para conhecer, eu até suplico,
mais um poema de Augusto dos Anjos.

Gustavo Moura Brasil


Um poeta de verdade


A um carneiro morto
.
Misericordiosíssímo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos — fontes de perdão — perdoaram!

Oh! tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

Augusto dos Anjos


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1 comentários:

Anônimo,  25 de fevereiro de 2009 às 12:48  

belos poemas...

ótimo

parabens pelo poema e pelo blog ^^

abraço

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